quinta-feira, 4 de junho de 2015

Para os professores do ensino médio, seguir carreira na rede estadual de ensino no Paraná é mais vantajoso do que trabalhar na rede privada. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam que a remuneração média dos professores de ensino médio nas escolas particulares é de R$ 2.232,36.

Salários na rede pública de ensino é melhor do que nas escolas privadas. Foto: Hedeson Alves
Já nas escolas estaduais, o salário médio dos professores é de R$ 4,7 mil, sendo R$ 4 mil de salário e R$ 721,48 de auxílio transporte. Para quem quer ingressar na profissão, a rede estadual também oferece a melhor remuneração inicial para os professores.

Enquanto o Governo do Paraná paga um piso de R$ 2.473,22 de salário, além de R$ 721,48 de auxílio-transporte, o que totaliza uma remuneração mensal de R$ 3.194,70 (para a jornada de 40 horas semanais), o professor de ensino médio que optar por lecionar na rede privada em Curitiba vai começar a carreira com um salário R$ 2.715,20.

Nos colégios do interior do estado, os valores pagos aos professores da rede privada são diferenciados, segundo a convenção salarial do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná (Sinepe-PR) e Sindicato dos Professores no Estado do Paraná (Sinpropar). Quem trabalha na rede privada nas escolas fora de Curitiba recebe um salário inicial de R$ 2.408,00, para 40 horas. 

Isso não acontece na rede estadual, o professor do ensino médio que começa a carreira em Curitiba ou em Loanda (Noroeste) vai receber a mesma remuneração mensal, R$ 3.194,70 (R$ 2.473,22 de salário e R$ 721,48 de auxílio-transporte).

O profissional que avançar na carreira no Paraná pode chegar à aposentadoria com um salário em média de R$ 10 mil. Na rede privada esse cálculo não existe, segundo Sinepe-PR e Sinpropar, pois cada estabelecimento de ensino define qual é a remuneração máxima que cada professor pode atingir no fim da carreira. 

Nos últimos quatro anos, os professores da rede estadual de ensino tiveram 60% de elevação salarial acumulada. Nesse período, foram 26% de equiparação com os demais técnicos de nível superior do Poder Executivo, mais as datas-bases, o que totaliza os 60% de aumento.

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